Os 27 vão pressionar os fabricantes para acelerarem a produção e respeitarem os compromissos assinados nos contratos
Os líderes europeus continuam o braço de ferro com as farmacêuticas e insistem em entregas das vacinas contra a Covid-19 dentro do prazo.
Esta quinta-feira, os 27 concordaram em pressionar os fabricantes a acelerar a produção e a respeitar os compromissos assinados nos contratos.
Numa cimeira dedicada à luta contra a Covid-19, a comissária europeia da Saúde lembrou que o bloco estabeleceu o objetivo global de um mínimo de 70% da população adulta vacinada até ao Verão. Tendo em conta essa meta, Stella Kyriakides sublinhou que “a previsibilidade em relação às entregas é essencial para uma implementação eficiente” e afirmou que “os estados-membros estão a trabalhar 24 horas por dia e sete dias por semana” para garantir que empresas cumprem os acordos assinados com o bloco.
Ouvidos pelos eurodeputados, os representantes das farmacêuticas disseram estar desapontados com uma menor capacidade de fornecimento na cadeia de distribuição europeia. Muitos deles prometeram mais esforços para aumentar a capacidade de fabrico.
O presidente executivo da AstraZeneca falou na nova parceira da empresa com a IDT Biologika na Alemanha. Segundo Pascal Soriot, o negócio que vai expandir a capacidade de produção europeia e criar um dos maiores mecanismos de fabrico.
Com os atrasos na entrega das vacinas e o aparecimento das novas variantes do coronavírus, os 27 temem obstáculos no plano de vacinação e na recuperação económica.
A questão é prioridade máxima dentro do bloco.
A Covid-19 já matou mais de 530 mil pessoas na União Europeia.