Jean Castex e Boris Johnson vacinados com AstraZeneca

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Direitos de autor Bob Edme/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Figueira
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Numa altura em que as populações continuam a mostrar reticências face à vacina do grupo anglo-sueco, os políticos dão o exemplo e mostram que não há que ter receio.

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Depois do parecer favorável da Agência Europeia do Medicamento, os países europeus que tinham suspendido a vacina anti-covid da AstraZeneca voltaram a administrá-la. Em França, é recomendada a partir dos 55 anos, já que se mantêm receios a propósito de efeitos secundários em pessoas mais jovens. 55 anos é, precisamente, a idade do primeiro-ministro Jean Castex, que para dar o exemplo recebeu já a primeira dose, um dia depois de ter anunciado um novo confinamento em várias zonas do país, incluindo toda a zona da capital, devido ao crescimento dos números.

Também o primeiro-ministro britânico Boris Johnson levou a primeira dose desta vacina e pede às pessoas que lhe sigam o exemplo: "Não me ouçam só a mim, ouçam o que dizem a Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a Autoridade Reguladora britânica (MHRA). O verdadeiro risco é a Covid e é isto que devemos fazer", disse o chefe do governo de Londres.

Também em Espanha, Itália e Alemanha a vacina do grupo anglo-sueco, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, voltou a ser administrada. As autoridades de saúde espanholas esclareceram que a morte de uma mulher devido à formação de coágulos sanguíneos não estava relacionada com a vacina da AstraZeneca que tinha tomado dias antes.

A Organização Mundial de Saúde frisou que os benefícios da vacina são mais importantes que os eventuais efeitos colaterais. No entanto, prometeu investigar e monitorizar todos os possíveis efeitos: "O comité concluiu que os dados disponíveis não sugerem um aumento dos coágulos na sequência da vacina da AstraZeneca e conclui, por isso, que os benefícios são muito maiores que os riscos e há um grande potencial para prevenir infeções e mortes por Covid-19", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

No entanto, vários países, sobretudo na Escandinávia, mantêm uma postura mais prudente. A Finlândia suspendeu a vacina, enquanto investiga dois casos de coágulos. A Suécia, a Noruega e a Dinamarca vão esperar alguns dias até tomarem uma decisão.

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