Alemanha e Áustria prolongam restrições

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Chegada de turistas alemães às ilhas Baleares gera polémica

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A Alemanha vai prolongar as restrições à vida pública e atividade económica pelo menos até ao meio de Abril.

A chanceler Angela Merkel chegou a acordo esta segunda-feira com os chefes dos 16 governos regionais, num momento em que a taxa de infeção nacional ultrapassa os 100 casos por 100.000 habitantes.

Uma decisão que não agradará nomeadamente representantes de agências de viagem e cadeias de hotéis, que se manifestaram junto à Porta de Brandeburgo, em Berlim, para pedir mais flexibilidade nas restrições aos deslocamentos.

Ao mesmo tempo, a chegada maciça de turistas alemães às ilhas Baleares, que já não estão classificadas como uma "zona de risco", está a alimentar controvérsia. A Comissão Europeia pediu à Espanha "consistência" nas restrições às viagens, enquanto a Alemanha estuda, por seu lado, vincular as deslocações também à taxa de incidência do lugar de origem dos turistas.

Áustria volta atrás

A Áustria preparava-se para levantar restrições mas voltou atrás com a decisão e vai prolongar o confinamento e as restantes medidas pelo menos até depois da Páscoa. No entanto, o governo promete aplicar, a partir de Abril, uma análise regional que poderá permitir uma reabertura nas áreas menos afetadas do país.

Sebastian Kurz, chanceler austríaco:"Em Abril, Maio e Junho já não vamos estar só focados no número de infeções, mas também no progresso da vacinação para os que têm mais de 50 anos e, especialmente, na situação nas unidades de cuidados intensivos."

Protestos na Bósnia

Na Bósnia, as novas medidas adoptadas para tentar controlar a pandemia foram recebidas com protestos. Várias centenas de manifestantes reuniram-se no centro de Banja Luka, no norte do país, para pedir nomeadamente ajudas estatais para o setor da restauração e outros comércios afetados.

O país enfrenta, há duas semanas, um forte aumento no número de casos e ainda não lançou uma campanha de vacinação maciça.

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