Primeiro-ministro da Arménia anuncia que se demitirá em abril e que serão convocadas eleições Legislativas antecipadas.
O primeiro-ministro da Arménia confirmou, este domingo, que abandonará o cargo em abril para dar lugar a eleições legislativas antecipadas.
Nikol Pashinyan atira a toalha ao chão após semanas de protestos nas ruas pedindo a sua demissão. Os arménios não aceitam a derrota, que consideram humilhante, do país na guerra que travou, no ano passado, com o Azerbaijão e que terminou com um acordo, assinado em novembro, que fez o país perder o controlo de Nagorno-Karabakh - região que faz parte do território do país vizinho mas que controlava há 25 anos - e ceder outras áreas adjacentes.
Para acalmar a crise política o chefe do executivo tinha anunciado, há duas semanas, novo escrutínio para 20 de junho, o que só pode acontecer se este se demitir e o parlamento não conseguir escolher um novo primeiro-ministro.
Pashinyan mantém, ainda assim, o apoio de uma parte significativa do eleitorado que o apoio quando este justificou o acordo de paz e as cedências dizendo que foi a única forma de impedir o Azerbaijão de controlar toda a região.