A chanceler alemã defendeu, esta sexta-feira, que a União Europeia deveria trabalhar em colaboração com a Índia, para se tornar menos dependente dos Estados Unidos em relação à produção de medicamentos.
A chanceler alemã, Angela Merkel, apelou, esta sexta-feira, aos países fabricantes de produtos farmacêuticos da União Europeia para, em colaboração com a Índia, trabalharem no sentido de tornar a Europa mais autossuficiente na produção de medicamentos-chave e menos dependente de outras potências, como os Estados Unidos da América.
A Europa tinha contado com a fiabilidade do abastecimento quando mudou a produção para países como a Índia, disse Merkel. "Se este não for o caso, teremos de repensar", advertiu. No entanto, a chanceler alemã disse que as consequências devem ser ponderadas, porque a Europa não quer prejudicar as economias dos países emergentes.
Merkel reconhecer ainda que, "durante muitos anos", a União Europeia não tratou bem a sua indústria farmacêutica. "Tivemos êxodos para a América, e os Estados Unidos têm provavelmente a indústria farmacêutica mais forte, pelo menos no mundo ocidental. E é por isso que têm sido capazes de aumentar rapidamente as capacidades de produção. Estou muito feliz por termos instalações de produção na Bélgica, na Holanda, na Alemanha, em França e Espanha", concluiu.
Países europeus promovem campanhas de vacinação
Em França, na cidade de Lyon, uma reformada de 71 anos recebeu a dose número 100 mil de uma vacina contra a covid-19.
Para o diretor do centro, a celebração deste número simbólico é um gesto de agradecimento "a todos os profissionais que [ali vão] todos os dias para trabalhar".
Em Timisoara, na Roménia, começou uma campanha de três dias para quem quiser receber a vacina sem marcação.
Ainda antes da abertura do centro de vacinação, já centenas de pessoas faziam fila para entrar.
A maratona sanitária conta para já com 13 mil doses da vacina da Pfizer e deverá voltar a ser repetida daqui a três semanas.
Uma espera mais agradável teve quem aguardou pela vacinação num centro em Reykjavik, na Islândia.
Um quarteto de cordas da Orquestra Sinfónica do país acompanhou pacientes e profissionais da saúde para tornar a experiência da vacina um pouco mais agradável para todos.