Vacina Janssen vai ajudar a atingir meta na UE

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Direitos de autor JOSEPH PREZIOSO/AFP
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De  Isabel Marques da SilvaSandor Sziros
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A União Europeia tem a disposição quatro vacinas, sendo a do consórcio BioNTech-Pfizer, composto por uma empresa alemã e uma norte-americana, o principal fornecedor do bloco.

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Após a decisão da Agência Europeia de Medicamentos (AEM), quarta-feira, de continuar a apoiar o uso da vacina Janssen, do grupo Johnson & Johnson, a Comissão Europeia mantém a meta de vacinar 70% da população adulta até ao final do verão.

O comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, disse à euronews que a estratégia de aquisição conjunta vai começar a dar bons resultados em breve: “Procuramos aumentar a capacidade de produção em toda a União Europeia, estamos a trabalhar nisso".

"Viu-se, no primeiro trimestre, que foi possível fornecer aos Estados-membros 100 milhões de doses, no segundo trimestre serão mais de 300 milhões de doses. E está a aumentar. Portanto, agora talvez tenhamos mais problemas logísticos nos Estados-membros relacionados com a capacidade as usar rapidamente par a inocular os cidadãos", acrescentou Reynders.

A EMA disse que a vacina Janssen tem uma "possível ligação" a casos muito raros de coágulos sanguíneos, mas insistiu nos benefícios do fármaco contra a doença.

A União Europeia tem à disposição quatro vacinas (das empresas Johnson and Johnson, Moderna, Astrazeneca e BioNtech-Pfizer), sendo a do consórcio BioNTech-Pfizer, composto por uma empresa alemã e uma norte-americana, o principal fornecedor do bloco.

Mas há ainda outras três vacinas em avaliação pela AEM, incluindo a de fabrico russo Sputnik V.

Ajuda aos Balcãs Ocidentais

A Comissão Europeia anunciou que vai disponibilizar 651 mil doses aos seis países parceiros na região dos Balcãs Ocidentais, principalmente para profissionais de saúde e para a população mais vulnerável.

Trata-se da vacina da BioNTech-Pfizer, que chegará a esses países em maio, para mostrar solidariedade com os vizinhos, mas a verdade é que essa ajuda surge depois da China e da Rússia terem distribuído vacinas na região.

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