Libertada mulher que assassinou marido na Turquia

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Justiça considerou que Melek Ipek agiu, afinal, em legítima defesa

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Uma reviravolta no julgamento em tribunal permitiu à turca Melek Ipek voltar a ver as filhas de quem esteve afastada.

A mulher de 31 anos que confessou ter assassinado o marido agressor a tiro, a 7 de janeiro, arriscava pena de prisão perpétua, mas acabou por ser libertada. De forma surpreendente a justiça turca reconheceu que agiu em legítima defesa.

"É incrível, impossível de descrever. Nunca quis que chegasse a este ponto. Agradeço a todos os que me apoiaram, que estiveram do meu lado", sublinhou, emocionada, Melek Ipek, que diz ter sido violada e torturada diariamente pelo marido, Ramazan Ipek, durante 12 anos, e atacada com uma faca na noite do homicídio.

De acordo com a vítima, o marido também batia nas duas filhas do casal, de 9 e 7 anos de idade.

O veredicto invulgar torna-se conhecido dias depois de o presidente Recep Tayyip Erdoğan emitir um decreto para a saída da Turquia da Convenção de Istambul para combater a violência contra as mulheres. A decisão provocou uma vaga de protestos no país.

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