Secretário norte-americano da Defesa mostra-se pouco preocupado e espera que caia no oceano ou outra zona não-habitada.
Enquanto a noite caía em Washington, centro do poder norte-americano, houve quem tenha visto luzes estranhas no céu. Não era um avião, nem um OVNI, nem sequer o Super-Homem. São destroços de um foguetão chinês que devem em breve entrar na atmosfera e cair na terra.
Muito perto daqui, no Pentágono, o secretário da Defesa Lloyd Austin está a avaliar a situação sem grandes alarmismos: "Não temos planos para alvejar o foguetão. Esperamos que vá cair num local em que não vá magoar ninguém. No oceano ou algo assim", disse.
As previsões dos cientistas apontam para que o destroço mais importante, o núcleo do foguetão, caia na noite de sábado para domingo, numa área entre os 41,5 graus norte e os 41,5 graus sul, o que inclui o que inclui uma pequena parte do sul da Europa, quase todos os Estados Unidos, sul da Ásia, América Latina, África e Austrália.
Este núcleo tem 30 metros de comprimento e pesa 18 toneladas. É o maior objeto a entrar na atmosfera terrestre em mais de 40 anos. O foguetão serviu para lançar o primeiro módulo da Estação Espacial Chinesa, no final de abril. A China rejeita acusações de negligência.