António Costa anuncia contratações de enfermeiros entre protestos

Manifestação de enfermeiros em Lisboa
Manifestação de enfermeiros em Lisboa Direitos de autor LUSA/TIAGO PETINGA
De  Francisco Marques
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Anúncio acontece em pleno Dia Internacional dos Enfermeiros, o segundo celebrado em contexto pandémico

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Celebra-se esta quarta-feira o Dia Internacional dos Enfermeiros, uma classe de profissionais que tem estado sob pressão, por todo o mundo, na linha da frente do combate à covid-19.

Em Portugal, o primeiro-ministro António Costa agradeceu o empenho e a dedicação dos enfermeiros, e anunciou a publicação de um despacho que prevê a contratação de 2.474 profissionais de saúde, incluindo 1.366 enfermeiros.

A data internacional foi, entretanto, assinalada em Portugal com uma manifestação da classe diante do Ministério da Saúde, em protesto contra os contratos precários e os exigentes horários de trabalho com que têm sido confrontados.

A nível internacional, há outras queixas.

"Em metade dos países do mundo não vemos um chefe de enfermagem, ou um conselheiro chefe de enfermagem, com poder e autoridade para intervir na tomada de decisões de alto nível. Continuamos a ver que, onde há enfermeiros experientes, eles continuam a não ser envolvidos de forma consistente nas grandes decisões. Para nós, isto prejudica a nossa capacidade de tomar as decisões corretas que precisamos de tomar para os nossos sistemas de saúde", afirmou o Howard Catton, o diretor do Conselho Internacional dos Enfermeiros, a entidade responsável pela data especial.

O Dia Internacional dos Enfermeiros remete para o aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna, que nasceu a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, e que, 40 anos depois, a 9 de julho de 1860, fundou uma Escola de Enfermagem baseada nos conhecimentos que recolheu em diversas viagens realizadas por toda a Europa.

Hoje, em contexto de pandemia, os enfermeiros revelam-se dos mais essenciais profissionais dentro dos sistemas de saúde públicos.

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