Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Tribunal ordena Shell a reduzir emissões em 45%

Tribunal ordena Shell a reduzir emissões em 45%
Direitos de autor  Peter Dejong/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Peter Dejong/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De Euronews com AP
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Foi a primeira vez que um tribunal ordenou uma empresa a reduzir as emissões de CO2 para cumprir as metas climáticas

PUBLICIDADE

A Shell recebeu esta quarta-feira ordem de um tribunal dos Países Baixos para reduzir em 45% as emissões de CO2, até 2030.

Os juízes consideraram que o gigante anglo-holandês da energia "tem o dever de diminuir as emissões e que os planos de redução da petrolífera não são suficientes".

Esta foi a primeira vez que um tribunal ordenou uma empresa a reduzir as emissões para cumprir as metas climáticas. Apesar da decisão só ser vinculativa nos Países Baixos e da Shell poder recorrer da decisão, já se fala de uma decisão histórica que pode abrir precedentes para casos semelhantes contra multinacionais poluidoras de todo o mundo.

A ação judicial foi apresentada em abril de 2018 por sete grupos ativistas, incluindo a Greenpeace. Defendem que o modelo de negócios da Shell “põe em risco as vidas e os direitos humanos” e representa uma ameaça às metas do Acordo de Paris.

O caso é o mais recente de uma série de desafios legais apresentados em todo o mundo por ativistas do clima que procuram uma ação para controlar as emissões, mas acredita-se que seja o primeiro a visar uma empresa multinacional.

É também único, uma vez que não está a ser exigida qualquer compensação à empresa. Em vez disso, pela primeira vez na história, pede-se à Shell que faça uma mudança de política climática.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Vaga de calor avança no Canadá e EUA

Acordo de Paris: Cinco anos de letra quase morta

Clima: Companhias petrolíferas estão a minar o acordo de Paris