Com a extrema-direita atenuada e a esquerda a grande derrotada na Saxónia, os conservadores começam com uma motivação extra o confronto com a candidata de os verdes, Annalena Baerbock, na batalha para suceder a Angela Merkel após 16 anos no poder.
A União Democrata cristã, a CDU, de Angela Merkel sente-se reforçada no compromisso com o centro político após a vitória na alta Saxónia no domingo frente à extrema-direita.
O Presidente da formação, candidato conservador a chanceler nas eleições gerais de setembro, Armin Laschet, já fixou o alvo noutro objetivo."Os principais rivais na corrida à chancelaria não são os nacionalistas da Alternativa para a Alemanha, nós queremos que desapareçam dos parlamentos ou que sejam tão pequenos quanto possível. Os principais adversários são os Verdes e é por isso que avançamos também com políticas Verdes com o programa Verde, e o candidato Verde".
A AFD recebeu com otimismo o resultado das eleições na Saxónia, embora menos positivo em relação ao anterior escrutínio, considera ser respeitável com uma estrutura de eleitores mais forte que o partido terá sabido consolidar, dizem os responsáveis.
"Foi também um sucesso. Gostaria de esclarecer que ganhámos, especialmente, entre os eleitores com menos de 30 anos de idade e que até tornámos o partido mais forte. Assim, foram precisamente os jovens eleitores que fomos capazes de mobilizar", explicou Tino Chrupalla, copresidente da AFD.
Com a extrema-direita atenuada e a esquerda como a grande derrotada na saxónia, os conservadores começam com uma motivação extra o confronto com a candidata de os verdes Annalena Baerbock na batalha para suceder a Angela Merkel após 16 anos no poder.