Chefes de Estado e de Governo dos 30 estados-membros da aliança do Atlântico Norte reúnem-se em Bruxelas para definir a defesa perante os maiores rivais
A gestão da alegada agressividade da Rússia e a contenção da expansão chinesa devem dominar a cimeira da Aliança Atlântica, esta segunda-feira, em Bruxelas.
Os chefes de Estado e de Governo dos 30 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) vão reunir-se pela tarde, incluindo pela primeira vez a presença de Joe Biden, enquanto Presidente dos Estados Unidos.
O Secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, antecipou a referida agenda desta cimeira.
Esta cimeira da NATO em Bruxelas acontece ainda durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. O governo português ainda tentou que a mesma se realizasse em território nacional, mas Bruxelas foi o palco eleito e António Costa está na cidade com o foco na assinatura do protocolo do Certificado Digital Covid-19 da União Europeia.
Da agenda apertada de Joe Biden constam apenas reuniões os presidentes das instituições europeias, Ursula von der Leyen e Charles Michel, com quem já esteve na cimeira do G7 no Reino unido e com quem deverá abordar o futuro da aliança.
Em declarações à Euronews, o antigo secretário-geral adjunto da NATO, Jamie Shea, perspetivou as ideias do presidente norte-americano para o futuro da aliança.
Logo depois da foto de família, prevista para o início da tarde, vai começar a cimeira de chefes de Estado e de Governo dos 30 países membros da NATO, que incluem Portugal.
A reunião será depois resumida em conferência de imprensa pelo secretário-geral da NATO.