Rússia denuncia "amplitude e agressividade" dos exercícios navais, que considera uma "provocação"
A Ucrânia, os Estados Unidos e vários outros países da NATO deram início a duas semanas de manobras militares do Mar Negro. Exercícios de envergadura numa região foco de tensões com a Rússia e palco de vários incidentes, o mais recente dos quais envolvendo as forças russas e um navio de guerra britânico.
Nas manobras participam várias dezenas de navios de trinta países e um total de 5000 militares.
O comandante da frota ucraniana, Oleksiy Neizhpapa, sublinhou que "estes exercícios reúnem cinco continentes e têm lugar na parte noroese do Mar Negro, nomeadamente em três regiões da Ucrânia. Têm como objetivo manter a paz e a estabilidade na região".
Uma opinião que, como seria de esperar, não é partilhada pela Rússia, que denuncia a "amplitude e agressividade" dos exercícios, que classifica de "provocação".
Em simultâneo, o Exército russo fez a sua própria demonstração de força em manobras no Mediterrâneo, com recurso a aviões de guerra armados com mísseis hipersónicos.