5G lidera a nova realidade

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O congresso tecnológico "Mobile World Capital Barcelona" dá destaque à "tecnologia humana" ligada ao 5G.

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Sem telemóveis, tablets ou smartwatches nas bancadas do Mobile World Capital Barcelona, o 5G é, sem dúvida, o centro das atenções na feira tecnológica deste ano. Com velocidades mais rápidas e ligações mais potentes, o 5G tornou-se o catalisador para a próxima geração da Internet das Coisas.

Um dos empresários presentes no certame, dizia à euronews, que pensa que "o 5G ajudará a digitalizar muitas indústrias" e que não se destina apenas aos consumidores. "Ouvimos falar de 5G para telemóveis e isso é ótimo" mas, Shasid Ahmed acredita que o maior impacto acontecerá "no espaço business-to-business, quer seja uma fábrica, que usa o 5G para automatizar os seus processos, ou um hospital para ligar, não só uma máquina de raios X, mas também os seus pacientes ao médico".

Este ano o 5 G parece estar mais perto do que nunca. A baixa latência e a maior largura de banda permitirão ligar dispositivos em tempo real para conduzir, trabalhar, cozinhar, resolver emergências ou, como um robô trazido ao MWC, desinfetar um mercado para evitar contágio com o novo coronavírus.

A correspondente da euronews em Barcelona, Cristina Giner, explica que até se pode controlar um navio remotamente, e em tempo real, a partir deste congresso. Um navio no porto de Valência, a quase 400 km de distância. Uma embarcação que pode ser utilizada não só para lazer mas também para salvamentos perigosos em alto mar à distância.

O confinamento teria sido diferente com as ligações 5G mas, segundo os especialistas, é importante que os cidadãos comecem a tomar consciência da segurança dos dados e da ética digital quando utilizam a tecnologia.

A diretora do programa Future Digital Society, no Mobile World Capital Barcelona afirma que "temos de ser responsáveis, tanto as administrações públicas como o setor privado, para que o mundo online seja mais seguro, para proteger-nos a todos e para fazer-nos sentir seguros quando utilizamos estas ferramentas tecnológicas. Temos de capacitar os cidadãos para compreenderem o que significa estar no mundo online, como proteger os seus dados, a ética por detrás dos algoritmos e a inteligência artificial não devem ser negativas para o cidadão", explica Cristina Colom.

O evento deste ano pôs em destaque a "tecnologia humana", ligada ao 5G, e o impacto que terá nas nossas vidas.

Outras fontes • Cristina Giner

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