Malta obriga turistas não vacinados a quarentena

La Valletta, Malta
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De  Nara Madeira com AFP, EVN
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Executivo maltês volta atrás na decisão de proibir os viajantes sem serem vacinados, contra a Covid-19, de entrarem no país, mas obriga a quarentena.

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Malta voltou atrás na decisão de proibir os viajantes não vacinados de entrarem no país, poucas horas antes da entrada em vigor da medida. Quem não estiver inoculado terá de passar por um período, não especificado, de quarentena, incluindo cidadãos malteses. O país tinha imposto, anteriormente, um isolamento, de 14 dias para quem chegasse de países considerados de alto risco. O que também não agrada a muitos.

Um agente de seguros, Adrian Pace, explicava que não sabe "quantas pessoas estão retidas em Malta mas se estão e o teste não der positivo à Covid-19", dizia não perceber "o porquê de manterem cativas essas pessoas. Esta é a política das autoridades sanitárias, que muda de dia para dia, e ninguém consegue acompanhá-la", frisava.

Já o procurador Joseph Saliba dizia que, e para si, "as novas medidas não fazem nenhum sentido". Inicialmente, podiam fazer um teste PCR antes de partir e outro teste PCR antes de regressar. E isso "não fazia mal". Agora se não estiverem vacinados estão, "basicamente, encalhados, prisioneiros na" sua "própria ilha", afirmava este procurador.

O ministro da Saúde, Chris Fearne, tinha anunciado, na passada sexta-feira, que apenas turistas com um certificado de vacinação maltês, britânico, suíço ou de países da União Europeia poderiam entrar no país.

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