"Uma tragédia que nos deixa sem palavras"

Imagem da cidade de Erftstadt, fornecida pelas autoridades do distrito de Colónia
Imagem da cidade de Erftstadt, fornecida pelas autoridades do distrito de Colónia Direitos de autor Rhein-Erft-Kreis/AP
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De  Teresa Bizarro com Agências
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Presidente alemão teme cenário ainda mais devastador quando as águas baixarem e apela à "unidade nacional" e à solidariedade com as vítimas

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À medida que as águas descem, os números da catástrofe aumentam. Mais de 100 pessoas morreram, vítimas das inundações na Europa central. A maioria - mais de 90 - na Alemanha.

No terreno estão centenas de equipas de busca e salvamento. Há pelo menos 1300 pessoas dadas como desaparecidas. Incontactáveis também porque parte da infraestrutura de telecomunicações no sudoeste da Alemanha foi destruída. O mesmo com estradas e linhas de comboio. Só no estado da Renânia do Norte-Vestefália, 600 quilómetros de ferrovia estão intransitáveis.

As inundações repentinas desta semana seguiram-se a dias de chuvas intensas que transformaram ribeiros em violentos cursos de água e lama que semearam destruição, varreram carros e causaram o colapso de casas em toda a região.

O presidente alemão fez esta sexta-feira um apelo à "unidade nacional" e à solidariedade com as vítimas. Frank-Walter Steinmeier subscreve o temor que já tinha sido partilhado pela chanceler alemã, Angela Merkel: "a verdadeira dimensão da tragédia" ainda está por conhecer.

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