Hungria acusa a União Europeia de "vandalismo legal"

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Direitos de autor MTI/EPA/Martin Divisek
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Numa entrevista à agência Lusa, o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó, acusou a União Europeia de "vandalismo legal"

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A Hungria acusa a União Europeia de "vandalismo legal". As palavras são do ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros e Comércio.

Em entrevista à Agência Lusa, Péter Szijjártó defendeu que a única razão pela qual Bruxelas não aprovou o financiamento devido à Hungria do fundo de recuperação é que o parlamento adotou uma lei que muitos consideram anti-LGBT.

"A presidente da Comissão Europeia já tinha pedido uma reunião para anunciar o plano. E quando aprovámos esta lei sobre a proteção das crianças, quando o nosso parlamento aprovou esta lei, então a Comissão Europeia apresentou imediatamente condições artificiais adicionais e falsas. Confundiram questões que nada têm a ver uma com a outra. Isto é hooliganismo legal, é vandalismo legal".

Apesar das palavras duras do chefe da diplomacia húngara, as negociações sobre o fundo de recuperação para a Húngria vão continuar. Budapeste fez saber à Comissão Europeia que está disposta a efetuar conversações construtivas.

Péter Szijjártó também falou sobre o escândalo Pegasus, afirmando que nenhum húngaro é incomodado por causa do seu trabalho e desvalorizou a questão.

"Para ser honesto, não compreendo a questão de saber se usa este ou aquele tipo de tecnologia, porque todos os serviços secretos estão a colocar escutas e a monitorizar pessoas, que pensam ser perigosas para a sua segurança nacional".

O ministro declarou que o governo Fidesz nunca colocou escutas ou monitorizou ninguém no país de forma ilegal, mas acusou o anterior governo de o ter feito.

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