Tunísia enfrenta crise profunda

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De  Anelise Borges
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Sindicatos querem novo governo e oposição pede um golpe de Estado

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Depois de meses de instabilidade, a Tunísia enfrenta uma nova grande crise política.

No dia 25 de julho, o presidente destituiu o primeiro-ministro, suspendeu a Assembleia e levantou a imunidade parlamentar dos deputados.

"As coisas estão melhores. Kais Saied é muito bom, ele está a reunir todos os ladrões", disse Abdelhamid Riahi, um vendedor de mercado, à Euronews.

Os "ladrões" a que Abdelhamid se refere são membros da elite política da Tunísia, cuja imagem é agora manchada por anos de inação e má gestão.

Ontem, o presidente fez uma visita ao gabinete do recém-nomeado ministro do Interior, e procurou mostrar que está no comando. Ao mesmo tempo, transmitiu uma mensagem de respeito pela constituição e preservação do Estado de direito no país.

O sindicato mais forte da Tunísia pediu a Kais Saied para formar, o mais rápido possível, um novo governo de resgate. Atrasar esta medida, segundo o sindicato, iria criar um vácuo político e "dificultar a saída da atual crise social e económica".

A maioria dos tunisinos ficaram aliviados pela decisão do presidente de demitir parte da elite política que consideravam inapta ou não disposta a governar o país. Mas existem preocupações sobre se a Saied irá levar por diante os planos para criar um novo governo.

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