Museu dedicado à vida e obra de Federico Fellini abre em Rimini

A vida de Federico Fellini dava um museu. Filmes, deu muitos e valeram-lhe um lugar de destaque na história do cinema. Quanto ao museu, foi inaugurado esta semana na sua cidade natal, Rimini, tornando-se na mais recente atração na estância balnear italiana banhada pelo Mar Adriático.
O Museu Fellini divide-se em três secções distintas: o Castelo Sismondo, com 16 salas dedicadas à vida e obra do cineasta, o Cinema Fulgor, onde assistiu aos primeiros filmes e onde estarão em exibição permanente as 24 películas que realizou, e a Praça Malatesta, espaço verde criado de raiz em torno do castelo do século XV e que será o palco de exposições temporárias.
O projeto foi financiado em 13,5 milhões de euros pelo estado italiano e as autoridades locais admitem esperar que "o museu faça pela cidade de Rimini o mesmo que o Guggenheim fez pela cidade de Bilbau".
O realizador de filmes como "La Dolce Vita", "Amacord" e "8½" nasceu em Rimini em 1920 e colocou o nome da cidade italiana no mapa da sétima arte. O museu dedicado a este génio do cinema foi descrito pelo ministro da Cultura de Itália, Dario Franceschini, como "um sonho tornado realidade".