Um drone norte-americano destruiu um carro que, alegadamente, transportava explosivos. Há notícias de baixas entre a população civil, que as autoridades dos EUA estão a investigar.
As operações de retirada do Afeganistão vivem os últimos dias, com a ameaça de novos ataques, como o de quinta-feira, a pairar. A partir de amanhã, dia 31 de agosto, nenhum militar estrangeiro pode permanecer no país. O presidente norte-americano Joe Biden já garantiu várias vezes que esse prazo é para cumprir. O Reino Unido deu a retirada por completa, enquanto os aviões de transporte militar norte-americanos continuam a descolar quase sem interrupções do aeroporto de Cabul.
Ontem, um ataque de um drone norte-americano contra um carro alegadamente carregado de explosivos, matou pelo menos uma pessoa. As autoridades norte-americanas dizem que esta ação impediu um novo atentado mortífero.
Mas, no Afeganistão, há notícia de vítimas civis causadas pelos ataques. Os Estados Unidos estão a investigar essas alegações e emitiram um comunicado em que lamentam eventuais baixas entre a população.
Explosões numa área residencial da capital afegã terão morto várias pessoas. Segundo os locais, foram os rockets lançados pelos norte-americanos a causar esta destruição.
Os talibãs, que agora detêm o poder no Afeganistão, aumentaram a segurança e prometem não deixar o Daesh atuar no país. Quem vive aqui está agora encurralado entre o regime islâmico e esta nova ameaça terrorista, com cada vez menos hipóteses de entrar num voo de evacuação.