Salvar as tartarugas de Cabo Verde

Praia Ribeira das Pratas
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De  Nuno PrudêncioLusa
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Voluntários criaram viveiros e protegem as tartarugas marinhas recém-nascidas até ao mar.

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O trabalho começa cedo e, muitas vezes, prolonga-se pela noite. Há mais de um mês que Rafaela Tavares, estudante de Biologia, não vai a casa. Isto porque assumiu a missão de ser voluntária para ajudar a proteger as tartarugas marinhas na praia de Ribeira das Pratas, na ilha de Santiago, Cabo Verde. O arquipélago é um dos maiores pontos de desova do mundo desta espécie.

"É incrível. É uma sensação de dever cumprido, porque passamos cá 60 dias, 45 dias, a preservar um ninho, à espera que ecluda. É uma satisfação enorme quando conseguimos colocar essas tartaruguinhas ao mar", explica Rafaela.

Em cada mil tartaruguinhas, só uma ou duas é que chega à idade adulta.
Denis Dias
Org. ambientalista Lantuna

Os viveiros foram criados para evitar a predação de caranguejos e cães, que chegavam a dizimar 98% das tartarugas recém-nascidas.

"Há uma estimativa que, em cada mil tartaruguinhas, só uma ou duas é que chega à idade adulta. O balanço é positivo. Nós estamos a ter uma taxa de sucesso de 40% a 50% nos ninhos que têm estado a nascer", afirma Denis Dias, da organização ambientalista Lantuna.

O programa de conservação já ajudou, no espaço de um mês, mais de 500 tartarugas a chegarem ao mar.

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