San Marino aprova legalização do aborto

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Em referendo, maioria dos eleitores de San Marino aprova a descriminalização do aborto. Mulheres poderão interromper voluntariamente a gravidez sem serem presas

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San Marino aprovou a descriminalização do aborto pondo fim a uma lei com mais de 150 anos que punia com três anos de prisão as mulheres e seis anos de cárcere os médicos que participassem no procedimento de interrupção voluntária a gravidez.

De acordo com os resultados provisórios, mais de 77% dos eleitores, que participaram no referendo deste domingo, defenderam que o aborto poderá ocorrer até à 12ª semana de gestação. Após este período, é possível interromper a gravidez caso haja risco para a vida da mãe ou uma má formação do feto.

Cabe agora ao Parlamento deste pequeno enclave na península de Itália, com mais de 33 mil habitantes criar uma legislação para legalizar o aborto.

San Marino junta-se, assim, à maioria dos países da Europa que permite a interrupção voluntária da gravidez. No Velho Continente, o procedimento permanece interdito em Malta, Andorra e no Vaticano e praticamente impossível de realizar na Polónia.

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