Xi Jinping declarou que "aqueles que traem a pátria não terão um final feliz".
Uma só China, reunida pacificamente com Taiwan. A mensagem do presidente chinês foi proferida durante as celebrações dos 110 anos da revolução que fez cair a última dinastia chinesa. Ora esta é uma das raríssimas datas assinaladas quer por Pequim, quer por Taiwan.
Xi Jinping foi mais do que claro a delinear um horizonte: declarou que "a independência e o separatismo de Taiwan são os maiores obstáculos à reunificação da pátria e um grave perigo para a juventude do país". Salientou também que "aqueles que esquecem a herança e traem a pátria não vão ter um final feliz".
Xi Jinping deixou igualmente avisos: " a reunificação vai acontecer" e "ninguém deve subestimar a determinação" do povo chinês.
Palavras que surgem após uma semana em que Taiwan denunciou haver uma ameaça concreta de conflito, com o seu espaço aéreo a ser violado mais de uma centena de vezes por aviões de Pequim no âmbito de exercícios militares. Taipé afirma mesmo que está a ser preparada uma invasão até 2025.