Após uma década de impasses, o museu Munch abriu finalmente as portas ao público, esta sexta-feira.
A obra de Munch tem finalmente uma casa em nome próprio. Após uma década de impasses, o museu dedicado ao artista norueguês abriu as portas ao público, esta sexta-feira, em Oslo.
Com mais de 60 metros de altura e um exterior construído com materiais reciclados, o Munch é um dos maiores museus dedicado a um único artista.
Os treze andares do edifício, projetados pelo ateliê de arquitetura espanhol Estudio Herreros, terão custado mais de 220 milhões de euros.
A infância conturbada do pintor, pautada por várias mortes e problemas de saúde mental na família, determinou a sua expressão artística ao longo da vida.
Pinturas desenhos, esculturas e fotografias fazem parte do acervo agora exposto, num total de cerca vinte e oito mil obras, e entre elas "O Grito", um dos quadros mais famosos do pintor.
Percursor do impressionismo e expressionismo, Edvard Munch gostava mais de ver as obras apreciadas como um todo, do que peça a peça.
Setenta e sete anos após a morte do artista, o desejo de ver o legado em contexto parece estar a ser cumprido.