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Corrida à vacina depois de conhecidos dados de internamentos covid na Polónia

Corrida à vacina depois de conhecidos dados de internamentos covid na Polónia
Direitos de autor  Czarek Sokolowski/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De euronews
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Polacos enfrentam novas restrições a quem optou por não tomar vacina, entretanto foram revelados dados sobre quem são os internados covid no país

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Mais restrições e eficácia da vacina estão a fazer com que os polacos corram aos centros de vacinação contra a covid-19.

A afluência às vacinas tem sido maior, numa semana em que entram em vigor novos limites para quem não foi vacinado e também numa altura em que é tornado público que 95% dos internamentos covid na Polónia são de pessoas não vacinadas.

Jakub Grabski, médico no centro de vacinação, diz que estão a assistir "a um pico da vacinação com a terceira dose, mas também com a primeira dose". Grabski fala de "um dia calmo" onde vacinaram mais de 500 pessoas, um número elevado.

A Polónia é dos países da Europa com a taxa de vacinação mais baixa. Apenas 54% das pessoas estão vacinadas contra a covid-19, de acordo com os dados de outubro. E como no resto do mundo, também a Polónia quis limitar o acesso a certos locais a quem optou por não tomar a vacina contra a covid-19. As reações não tardam e os protestos chegam às ruas.

Grzegorz Braun, deputado do Partido político Kofederacja, participou num protesto feito em frente ao parlamento, na noite passada. O deputado fala de "segregação sanitária" e diz que o governo está a fazer uma "discriminação por segregação", naquele que chama um "novo apartheid".

A responsável pelo protesto que condena o tratamento diferenciado a quem tem ou não vacina contra a covid-19 fala de uma violação dos direitos humanos fundamentais por parte do governo à população que não quer ser vacinada.

A ciência tem um lado. Quem tomou a vacina contra a covid-19 tem menos probabilidade de ficar gravemente doente. Pawel Grzesiowski, médico e especialista do Conselho Médico Supremo da Polónia, acredita que é possível convencer os céticos, mas diz que não está a ser feito o suficiente.

"Ainda há muito para fazer na Polónia para encorajar as pessoas indecisas. Provavelmente não conseguiremos alcançar as pessoas antivacinas, mas, na minha opinião, ainda assim, facilmente, cerca de 10% dos polacos seriam vacinados se chegassemos a eles.", diz o especialista.

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