Manifestantes exigiram a retirada das tropas norte-amercianas presentes no país, onde o general iraniano foi assassinado, a 3 de janeiro de 2020.
Milhares de iraquianos reuniram-se este sábado em Bagdade para assinalar o segundo aniversário da morte do general Soleimani.
Qassem Soleimani foi morto no Iraque, a 3 de janeiro de 2020, durante um ataque norte-americano. Agora, apoiantes do Hashd al-Shaabi, uma coligação de paramilitares maioritariamente pró-iranianos, exigem a retirada dos cerca de 2500 militares enviados pelos Estados Unidos que ainda permanecem no país.
Com palavras de ordem que pediam a retirada das forças estrangeiras do Iraque, os apoiantes do Hashd al-Shaabi - cujo o antigo número dois, Abu Mahdi al-Muhandis, também foi morto no ataque realizado pelos Estados Unidos em 2020 - reuniram-se para ouvir o líder do grupo, Faleh al-Fayad, e também Hadi al-Ameri, o líder da Aliança Fatah, apoiada pelo Irão.
Durante o seu discurso no centro da capital, Al-Ameri observou que Soleimani e Al-Muhandis "abriram caminho para libertar o Iraque do terrorismo”, segundo a agência de notícias oficial iraquiana INA.