EUA e Rússia preparam conversações sobre a Ucrânia

EUA e Rússia preparam conversações sobre a Ucrânia
Direitos de autor Andriy Dubchak/AP
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Os enviados dos Estados Unidos e da Rússia encontram-se este domingo `noite em Genebra, na véspera dos início das conversações sobre a Ucrânia

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Os enviados da Rússia e dos Estados Unidos às conversações sobre a Ucrânia deverão encontrar-se para um jantar de trabalho, na véspera do início das conversações que decorrem esta segunda-feira em Genebra.

A Rússia avisou que não está pronta para fazer concessões e mantém a exigência de que a Ucrânia não seja autorizada a aderir à NATO.

A administração americana disse ontem que "nenhum compromisso firme" será assumido pelos Estados Unidos durante as conversações, e que apenas questões de segurança serão discutidas.

O analista político russo, Dmitry Oreshkin, diz: "Putin não pode aceitar a adesão da Ucrânia - ou da Geórgia, já agora - à NATO. Ele pode ter chegado a acordo com os Estados Bálticos, sendo eles uma causa perdida, uma parte da NATO etc. Mas decidiu manter o braço-de-ferro até ao fim sobre a Ucrânia. A única forma de assegurar a sua autoridade política forte sobre a Ucrânia é criar tensão na fronteira".

Na Ucrânia oriental, as tropas permanecem em alerta máximo, temendo-se uma invasão russa, o que levou Josep Borrell a visitar a região de Donbas - a primeira viagem de um chefe de política externa da UE desde que o conflito eclodiu em 2014.

Washington e Moscovo excluíram Bruxelas das conversações, o que irrita a diplomacia europeia. O embaixador de UE em Londres tenta desdramatizar afirmando: "A União Europeia e os Estados membros têm uma posição de força muito comum. Os Estados Unidos estão juntos, os aliados da NATO estão juntos, e estamos a dizer muito claramente - e estas são palavras muito claras - que haverá consequências maciças e custos severos se a Rússia se aventurar na Ucrânia com ações militares".

Mas não só a UE está ausente das conversações - a própria Ucrânia também está, o que tem causado mal-estar em Kiev, tanto no governo como na opinião pública.

Dezenas de ucranianos protestaram este domingo em Kiev contra uma potencial invasão russa.

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