Casos de Covid-19 continuam a aumentar

França registou quase 465 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas, o maior número desde o início da pandemia. O de mortes tem também vindo a aumentar, mais de 400 de acordo com os mais recentes dados.
Itália reportou também mais infetados, quase 229 mil. As mortes ligadas à doença quase duplicaram no país, 434.
Para a Organização Mundial de Saúde não há dúvidas. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral do organismo, afirmava que "esta pandemia está longe de terminar e com a incrível propagação da Ómicron, a nível global, é provável que surjam novas variantes".
O Reino Unido anunciou o maior número de mortes diárias dos últimos 11 meses enquanto os novos casos estão também a aumentar.
Para a Agência Europeia de Medicamentos são necessárias novas soluções. Marco Cavaleri, chefe da estratégia de ameaças biológicas para a saúde e vacinas da EMA, explicava que depois de "analisadas as possíveis abordagens de vacinação contra a Ómicron e outras variantes do vírus", os membros da Coligação Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos "concordaram que, numa perspectiva global, a administração de doses múltiplas de reforço, em intervalos curtos, não seria sustentável a longo prazo".
A esperança poderá vir a residir nos medicamentos para combater a doença. A Pfizer foi a primeira farmacêutica a anunciar um antiviral oral concebido para travar o SRA-CoV-2. A produção em França faz parte da estratégia.
Mas por agora, a vacinação continua a ser a grande aposta por todo o mundo. Na Alemanha, e apesar das muitas restrições, os museus permanecem abertos para pessoas vacinadas. Para encorajar os berlinenses a vacinarem-se e a ajudarem a manter vivo o setor cultural, e o museu Humboldt está a fazer uma campanha de vacinação, de três dias, nas suas instalações.