Austrália, Nova Zelãndia e Japão são os principais doadores.
Nova Zelândia, Austrália e Japão lideram o esforço internacional de ajuda humanitária que começa a chegar ao arquipélago de Tonga, no Pacífico, afetado no fim de semana por uma erupção vulcânica subaquática seguida de um Tsunami que foi sentido em toda a região. Os navios e aviões vão carregados de bens essenciais para a população que se viu cortada do resto do mundo.
"Um dos bens mais importantes é, sem dúvida, a água. Em segundo lugar, ferramentas de comunicação, como telefones-satélite, entre outras coisas, que nos permitirão abrir mais linhas de comunicação", diz Peeni Henare, ministro da Defesa da Nova Zelândia.
O único cabo de fibra ótica que ligava o arquipélago ao resto do mundo ficou quebrado, o que dificultou a primeira avaliação dos dados. Agora, a ONU começa a ter uma ideia mais clara sobre o que ocorreu. Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, diz: "Os nossos colegas do setor humanitário dizem que cerca de 84 mil pessoas, ou seja, mais de 80 por cento da população, sofreu o impacto desta catástrofe. Há três mortes confirmadas e também há notícia de feridos".
Três das ilhas mais pequenas sofreram danos importantes. Na ilha de Mango, onde viviam apenas 36 pessoas, todas as casas ficaram destruídas e em Fonoifua, com pouco menos de 70 habitantes, só duas casas ficaram de pé. A grande maioria dos habitantes de Tonga vive na ilha principal, a de Tongatapu, onde o tsunami causou a destruição de 50 habitações.