Reunião de Scholz e Putin acompanhada por posição firme de Kiev

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De  Sasha Vakulina
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Para Kiev, o provável reconhecimento da Rússia da independência da "República Popular de Donetsk" e da "República Popular de Lugansk" nos territórios temporariamente ocupados na Ucrânia, significa mais uma violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia

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O encontro entre o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente russo, Vladimir Putin, foi acompanhado de perto em Kiev com uma mensagem firme por parte das autoridades ucranianas. 

Kiev afirma que o provável reconhecimento pela Rússia da independência da "República Popular de Donetsk" e da "República Popular de Lugansk", nos territórios temporariamente ocupados na Ucrânia, vai significar mais uma violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia, e uma grande violação do acordo de Minsk, e que vai tornar mais difícil encontrar uma solução diplomática e política para a crise atual.

A reunião visou desanuviar a crise entre a Rússia e o Ocidente, desencadeada pelo destacamento de mais de 100 mil tropas junto à Ucrânia.

Horas antes do encontro, a Rússia anunciou a retirada de alguns militares estacionados perto da fronteira com  a Ucrânia, alegando terem concluído os exercícios militares em que disse estarem envolvidos.

Esta terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia encontrou-se em Kiev com o seu homólogo italiano, Luigi Di Maio e, após a reunião, Dmytro Kuleba disse que apenas a Ucrânia e a NATO têm uma palavra a dizer sobre a tentativa de entrada de Kiev na Aliança Atlântica.

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