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Vladimir Putin reconhece independência de Donetsk e Luhansk na Ucrânia

Vladimir Putin reconhece independência de Donetsk e Luhansk na Ucrânia
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O anúncio abre a porta a Moscovo para enviar abertamente tropas e armas para território ucraniano. UE considera manobra uma "violação flagrante do direito internacional".

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"É a decisão lógica", declarou Vladimir Putin, ao anunciar que reconhece a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, na Ucrânia.

Numa alocução televisiva gravada, o presidente russo recordou o passado histórico comum entre os dois países, evocou o percurso da União Soviética e salientou que não pretende apontar o dedo a ninguém pelo que está a acontecer.

Segundo Putin, a vontade de autonomia daquelas regiões é uma realidade incontornável e foi isso mesmo que comunicou ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz. Macron condena a decisão e pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Considero necessário tomar uma decisão há muito esperada". Reconhecer imediatamente a independência e a soberania da República Popular de Donetsk e da República Popular de Luhansk. Peço à Assembleia Federal da Federação Russa que apoie esta decisão e depois ratifique os tratados de amizade e assistência mútua com ambas as repúblicas.
Vladimir Putin
Presidente da Rússia

Os líderes europeus e da NATO dizem que vão aplicar sanções aos envolvidos no reconhecimento das regiões separatistas da Ucrânia como independentes.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez uma publicação no twitter dizendo que: "A manobra foi uma violação flagrante do direito internacional, da integridade territorial da Ucrânia e dos acordos de Minsk". Adiantando ainda que "A UE e os seus parceiros vão reagir com unidade, firmeza e determinação em solidariedade para com a Ucrânia".

A decisão acontece na sequência do encontro do Conselho de Segurança da Rússia, nesta segunda-feira, onde foi debatida a proposta. Terão sido vários os altos funcionários russos a defender o reconhecimento da independência das regiões.

Trata-se de uma medida que irá previsivelmente aumentar as tensões com o Ocidente, no meio dos receios de que Moscovo vá lançar um ataque a qualquer momento.

Os bombardeamentos contínuos prosseguiram nesta segunda-feira, no leste da Ucrânia. Moscovo disse ter evitado uma "incursão" da Ucrânia - o que os representantes ucranianos negaram.

Este anúncio de Putin abre a porta a Moscovo para enviar abertamente as suas tropas e armas para território ucraniano. Até agora, a Ucrânia e o Ocidente acusavam a Rússia de apoiar os separatistas em Donetsk e Luhansk, mas Moscovo negava-o.

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