União Europeia quer atingir finanças da Rússia

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A Comissão Europeia vai apresentar ao Conselho Europeu um pacote de sanções sem precedentes. Trata-se de impedir a Rússia de financiar a guerra e atingir a economia russa para travar o conflito. Os dirigentes dos 27 reuném-se quinta-feira à noite

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A União Europeia pretende atacar os fundamentos da economia russa, em resposta à invasão da Ucrânia. Essa é, pelo menos, a intenção da Comissão Europeia que aguarda a aprovação pelo Conselho Europeu do pacote preparado nos últimos dias.

"Vamos apresentar aos dirigentes europeus um pacote maciço e direcionado de sanções para sua aprovação" - sublinhou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. "Com este pacote pretendemos atingir setores estratégicos da economia russa ao bloquear o acesso a mercados e a tecnologias-chave. Vamos enfraquecer a base económica russa e a sua capacidade para se modernizar.

Vamos igualmente congelar os bens russos na União Europeia e travar o acesso dos bancos da Rússia ao mercado financeiro europeu. Tal como no primeiro pacote de sanções, nós estamos alinhados com os nossos parceiros e aliados. Estas sanções têm como objetivo atingir duramente os interesses russos e acapacidade de Moscovo de financiar a guerra."

Para o responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrell, os 27 vão responder da forma mais forte possível. "O presidente do Conselho Europeu, - explicou Borrell - convocou uma reunião para esta noite para chegar a um acordo e providenciar a orientação política para a adoção do mais severo pacote de sanções jamais implementado."

Borrell explicou que na sua qualidade de Alto Representante para a Política Externa irá estar em contacto permanente com os parceiros e aliados em todo o mundo, para se assegurar que a comunidade internacional compreende a gravidade do momento e para que apele de forma unida e veemente à Rússia para acabar de imediato com o que designa de "comportamento intolerável" ou a liderança Rússia terá de enfrentar um isolamento sem precedentes.

O primeiro-ministro português, António Costa, condenou a invasão e vai participar presencialmente no Concelho Europeu.

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