O caminho de Marine Le Pen

Marine Le Pen
Marine Le Pen Direitos de autor Michel Euler/AP
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Candidata da "União Nacional" diz que mudou desde as últimas presidenciais

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Foi em 2012, há apenas 10 anos, que Marine Le Pen concorreu pela primeira vez às presidenciais francesas e que consegui 18% dos votos. Foi o melhor resultado numa primeira volta na história da “União Nacional”, partido fundado pelo seu pai, Jean-Marie Le Pen, em 1972. Foi com ele que deu os primeiros passos na política. Em 1993 deixou a advocacia, concorreu às eleições legislativas em Paris e foi derrotada.

A primeira vitória chegou cinco anos mais tarde, com o cargo de conselheira na região da Alta França. A partir daí, ganhou vários mandatos locais. Em 2004, pela primeira vez, foi eleita para o Parlamento Europeu, onde permaneceu durante 13 anos.

Em 2011 assumiu a liderança do partido e, em 2017, quinze anos depois do pai, voltou a levar a extrema-direita à segunda volta das presidenciais. Foi derrotada por Emmanuel Macron, mas conseguiu 34,2% dos votos, um resultado quase duas vezes superior ao de Jean-Marie Le Pen, nas presidenciais de 2002.

Hoje, com 53 anos, diz que não é a mesma pessoa de há cinco, que adquiriu uma maturidade pessoal e que está pronta para governar o seu país. Moderou o discurso para atrair eleitores que tradicionalmente votam em partidos de esquerda, suavizou as opiniões em tópicos marcantes como o euroceticismo, mas mantém posições conservadoras.

Uma das principais propostas nesta campanha foi o controlo da imigração em França. A candidata defende o fim de autorização de residência para estrangeiros que não tenham trabalhado pelo menos um ano no país e a prioridade para os cidadãos franceses em questões de habitação e emprego. Outra das propostas polémicas é a irradiação da ideologia islâmica em todo o território francês.

Marine Le Pen pode tornar-se na primeira mulher eleita presidente da República Francesa. Para já, vai disputar uma vez a segunda volta de umas eleições e de novo frente a Emmanuel Macron

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