Todos os civis retirados da Azovstal

Fábirca da Azovstal, em Mariupol
Fábirca da Azovstal, em Mariupol   -  Direitos de autor  Alexei Alexandrov/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
De  Euronews

Último bastião das forças ucranianas em Mairupol pode estar em breve nas mãos russas

Na cidade sitiada de Severodidonesk, no leste da Ucrânia, voluntários ucranianos preparam-se para resistir ao avanço das tropas russas, enquanto em Mariupol, as autoridades dizem ter conseguido retirar finalmente os últimos civis - mulheres, crianças e idosos - que ainda estavam encurralados na fábrica metalúrgica da Azovstal.

A operação de evacuação decorreu entre "violações constantes" do cessar-fogo por parte das forças russas, segundo o governo ucraniano.

O presidente Volodymyr Zelenskyy disse que preparam agora "a segunda fase da missão de evacuação: os feridos e equipas médicas" e precisou que também estão a trabalhar para "retirar os militares, todos os heróis que defendem Mariupol, algo extremamente difícil, mas necessário".

Para além de Mariupol, também a cidade portuária de Odessa, no sudoeste do país, voltou a ser visada por bombardeamentos russos, enquanto Kiev reclamava ter atingido mais um navio da marinha russa no Mar Negro. Moscovo não reagiu ao anúncio.

O Ministério da Defesa russo afirmou, por seu lado, que mísseis de grande precisão atingiram aviões ucranianos em bases nas regiões de Artsyz, Odessa e Voznesensk e que, perto de Kharkiv, mísseis Iskander visaram equipamento fornecido pelos Estados Unidos e países europeus ao Exército ucraniano.

Em plena ofensiva, a Rússia prepara-se para celebrar esta segunda-feira, 9 de maio, o aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi. 

Uma ocasião para uma demonstração de força, segundo muitos analistas, que acreditavam que o Kremlin pretendia completar a conquista de Mariupol até esta data.

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