Atentado mortífero em bar LGBT de Oslo

Polícias no local do atentado
Polícias no local do atentado Direitos de autor Javad M. Parsa/NTB
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De  Ricardo Figueira
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Tiroteio que originou a morte de duas pessoas aconteceu na véspera da "parada Pride", entretanto cancelada.

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Um homem de 42 anos foi já formalmente acusado de terrorismo, homicídio e tentativa de homicídio na sequência tiroteio num bar em Oslo, na Noruega, fez pelo menos dois mortos e 21 feridos. As testemunhas dizem que o atirador entrou no bar, frequentado pela comunidade LGBT, e começou a disparar indiscriminadamente sobre os clientes, naquilo que se acredita ter sido um crime de natureza homofóbica, a um dia da "parada Pride", prevista para este sábado. 

**Tore Barstad,**chefe operacional da polícia norueguesa, diz que "tanto quanto é possível saber até agora, o atirador agiu sozinho". A polícia deteve o suspeito e apreendeu também a arma do crime. "Os sobreviventes agiram com muita celeridade ao ajudar a deter o suspeito e nos primeiros socorros dados aos feridos", acrescentou Barstad.

Dos feridos, há pelo menos 14 a receber tratamento, dos quais oito foram hospitalizados. A polícia vai agora investigar a motivação do atirador e a possível relação com os festejos do "orgulho LGBT" que foram, entretanto, inteiramente cancelados, incluindo a parada, a conselho da polícia. 

 Além do bar, o atirador terá alvejado pessoas num clube de jazz e num restaurante de comida rápida no mesmo bairro. O primeiro-ministro Jonas Gahr Stoere classificou o crime como um "terrível e chocante ataque contra pessoas inocentes".

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