ONU renova missão no Mali

O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu prolongar a missão de manutenção da paz "Minusma", no Mali por mais um ano.
No entanto, não conta com o apoio aéreo da operação francesa "Barkhane", pois representa uma "linha vermelha" para a junta militar que Governa o país. O que pode levar os países europeus a abandonar esta força internacional de cerca de 15.000 soldados e polícias pois "É um risco", como avançou um diplomata sob condição de anonimato, à Agência France Press.
A resolução sobre a prorrogação da missão da ONU no Mali, até 30 de junho de 2023, redigida por França, foi adotada com 13 votos a favor e as abstenções da Rússia e da China.
Moscovo ressaltou, no entanto, que o texto final tem "formulações intrusivas", relativamente às questões dos Direitos Humanos.
A operação, que foi criada em 2013, tornou-se a mais mortífera de todas as missões de manutenção da paz da Organização das Nações Unidas.
Após dois golpes em menos de um ano, o Mali é governado por uma junta militar, que não controla partes do país, particularmente no norte e no centro. A administração central está praticamente ausente enquanto os ataques de vários grupos jihadistas estão a aumentar.