Massacre no Mali mata mais de uma centena de civis

Grupos extremistas com ligações à Al-Qaeda operam no Mali
Grupos extremistas com ligações à Al-Qaeda operam no Mali Direitos de autor Imagem extraída de vídeo da AP
De  Euronews
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Pelo menos 132 pessoas perderam a vida, este fim de semana, após ataques em várias cidades. Governo maliano atribui autoria do massacre a grupo jihadista.

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Pelo menos 132 civis foram assassinados no Mali, este fim de semana. O massacre foi reconhecido esta segunda-feira pelo governo maliano, que atribui a autoria dos ataques à Frente de Libertação do Macina, um grupo radical islâmico com ligações à Al-Qaeda, a operar na região.

Após vários relatos de raptos e outros crimes terem proliferado pelas redes sociais, as autoridades confirmaram a ocorrência de homicídios em série em três cidades.

Submerso por uma onda de violência desde o golpe de Estado em 2012, o Mali tenta conter os avanços de grupos radicais islâmicos e milícias, sem conseguir controlar parte do território.

Mais recentemente, em fevereiro deste ano, França decidiu retirar as tropas do país da África ocidental após relatos de que no terreno estariam mercenários do grupo Wagner, alegadamente relacionado ao Kremlin e acusado de vários crimes.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2021, morreram no país pelo menos 600 pessoas, vítimas de grupos extremistas.

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