Negócios sofrem com a escalada dos preços

Padaria Arthur Grimm, em Viena
Padaria Arthur Grimm, em Viena Direitos de autor screengrab AP
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A padaria Arthur Grimm, em Viena, é uma sobrevivente. Com 500 anos de história está agora a sofrer com o aumento dos preços das matérias primas

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A mais antiga padaria da Áustria, a Arthur Grimm, fabrica e vende pão há quase de 500 anos, mas está agora a lutar com as dificuldades do aumento dos preços das matérias primas e da energia.

Andreas Maderna, que sempre viu o negócio da família expandir-se, manifesta preocupação.

"Neste momento estamos numa situação em que se eu calcular um preço hoje, este estará desatualizado na próxima semana, porque estou a receber, em média, dez e-mails de fornecedores por semana a prever aumentos de preços". Só a manteiga, por exemplo, em novembro de 2021 custava menos de quatro euros - 3,95 euros, ou algo do género - agora estamos a pagá-la a 8,40 euros".

Mas não são só as matérias primas que fazem subir os preços no consumidor, como lembra o economista Franz Sinabell, do Instituto Austríaco de Investigação Económica: "A farinha tornou-se mais cara. E, acima de tudo, a energia tornou-se muito, muito cara. E as pequenas empresas não têm a possibilidade de absorver isso".

Por toda a Europa surgem exemplos de empresas e famílias com cada vez mais dificuldades para conseguirem o pão de cada dia sem previsão de quando a situação poderá melhorar.

A padaria Arthur Grimm pertence à famíllia Maderna desde os anos 60 do século XX, mas abriu as portas em 1536.

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