Monkeypox: OMS apela à redução de parceiros sexuais entre homens

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O diretor-geral da organização pediu responsabilidade aos homens que mantêm relações sexuais com outros homens para evitar exposição à doença

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A Organização Mundial da Saúde apelou à redução de parceiros sexuais entre homens para diminuir o risco de exposição à Monkeypox.

Numa conferência em Genebra, o Diretor-geral da organização pediu a todos responsabilidade pessoal. Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que o surto "pode ser interrompido, se países, comunidades e indivíduos se informarem e levarem os riscos a sério". 

O Diretor-geral da OMS deixou um apelo aos homens que mantêm relações sexuais com outros homens: "Para os homens que fazem sexo com homens, isso também significa reduzir o número dos parceiros sexuais e trocar informações com qualquer novo parceiro para poder contactá-los".

Foram detetados, desde maio e fora do continente africano, 18 mil casos de Monkeypox. Mais de 70% das infeções foram registadas na Europa. Cinco pessoas morreram com a doença, todas em África.

De todos os casos, 98% estão relacionados com o contacto sexual entre homens. Mas de acordo com a OMS, qualquer pessoa pode ser infectada através de abraços, beijos, ou, por exemplo, em toalhas ou roupas de cama contaminadas.

Os principais sintomas passam por febre, dores musculares, erupção cutânea e inchaço dos gânglios.

A vacina da varíola pode ser usada contra a Monkeypox nos EUA, no Canadá, em toda a União Europeia.

O mercado está a fabricar duas outras vacinas mas ainda não há estudos sobre a eficácia do medicamento.

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