Associação EPOA não está disponível para deslocalizar EuroPride

A Associação Europeia que reúne os organizadores da EuroPride recusa-se a deslocalizar a iniciativa. O presidente sérvio,Aleksandar Vucic,anunciou no sábado a suspensão, ou mesmo anulação, da festa europeia do orgulho gay, que estava previsto decorrer em Belgrado, mas o organismo europeu diz que o argumento das tensões com Kosovo é uma desculpa e que as autoridades "têm o dever de proteger o evento e garantir a sua "segurança".
Para Steve Taylor, oque está, realmente, a acontecer é que o chefe de Estado está a "curvar-se" perante a pressão da extrema-direita, dos nacionalistas, dos pró-russos e da Igreja Ortodoxa, que não querem que a EuroPride aconteça no país. Argumentos "velhos" e "gastos".
As alegações de que o EuroPride vai contra os valores familiares, de que está a promover a pedofilia ou a "receber milhões de euros emfinanciamento" do governo sérvio, são rejeitadas pela organização.
Taylor ia mais longe, se o país _"_quiser ser visto como uma nação progressista", um país que quer aderir à União Europeia, tem de permitir que o evento se realize.
Esta celebração, referia, está protegida pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em decisões tomadas em 2016 e 2017, pelo que a organização local do evento pode contestar, na Justiça, uma possível suspensão definitiva do festival.
O maior evento comunitário LGBTQI+, da Europa, foi programado para a semana de 12 a 18 de setembro, com um grande desfile no dia 17, em Belgrado.