Presidente da Ucrânia promete proteger soldados russos que se rendam

Manifestações na Rússia
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"Não se submetam à mobilização criminosa", voltou a apelar o Presidente ucraniano.

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Na Rússia, mais de 2 mil pessoas foram detidas, na sequência de protestos contra a “mobilização parcial” de cidadãos russos, anunciada por Vladimir Putin, para reforçar o contingente militar na Ucrânia. Os dados são avançados pela organização independente OVD info.

A par dos protestos, a fuga continua a ser um caminho para muitos, que escolhem outros países para continuarem as suas vidas. A Mongólia, por exemplo, já recebeu centenas de pessoas nos últimos dias.

O chefe de um posto de controlo da cidade de Altanbulag, na Mongólia, disse à agência de notícias France-Presse que, desde quarta-feira, já tinham entrado no país mais de 3 mil russos, na sua maioria homens.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse, no seu habitual discurso diário, feito este domingo, que iria oferecer proteção aos soldados russos que decidirem render-se.

Não se submetam à mobilização criminosa
Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia

"Quero enfatizar uma vez mais: há uma saída. Não se submetam à mobilização criminosa. Fujam ou rendam-se ao cativeiro ucraniano na primeira oportunidade. Peço a todos os nossos amigos, no campo da informação, que apoiem a difusão deste apelo. Quanto mais cidadãos russos tentarem proteger as suas próprias vidas, mais depressa esta guerra criminosa da Rússia contra o povo da Ucrânia terminará", referiu o chefe de Estado ucraniano.

As autoridades militares ucranianas afirmaram, no domingo, que as forças russas usaram drones de fabrico iraniano, no sul do país. Em resposta, Kiev já disse que vai reduzir significativamente a sua presença diplomática no Irão.

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