O Dia Internacional do Café assinala-se a 1 de outubro e quer promover um impacto positivo nas comunidades de origem, especialmente afetadas pelas alterações climáticas
O gesto simples, para muitos diário, de beber um café gera um mercado à escala global. A Organização Mundial do Café regista 42 países produtores. De Angola a Timor-leste. Do Brasil ao Nepal, passando pela Venezuela, Madagáscar ou Indonésia.
Desde 2015, celebra-se a 1 de outubro o Dia Internacional do Café. Uma data para sublinhar a importância do ciclo do café até nas economias locais e familiares. Pequenos mercados que estão a mudar, empurrados pelos desafios da sustentabilidades e das alterações climáticas.
"Antes estávamos habituados a um calendário de café em que a floração principal chegava em Outubro e a época da colheita propriamente dita chegava por volta de Abril. Mas devido às alterações climáticas estamos a experimentar uma floração ao longo do ano que tanto tem afectado o nosso funcionamento e estamos a colher café ao longo do ano," explica Joseph Mukuha Ndaroini, Presidente da Associação de produtores de Nyeri, no Quénia.
Com a consciência dos desafios do setor, o Dia Internacional do Café põe na ordem do dia uma necessidade das comunidades produtoras: ter o café ao serviço de uma economia circular, que reutilize os recursos e invista nas comunidades locais.