Autoridades russas confirmaram a retirada da cidade, ocupada quase desde o início da invasão da Ucrânia.
Pela primeira vez em mais de oito meses, bandeiras ucranianas voltaram a ser hasteadas em edifícios e monumentos de Kherson. Kiev voltou a assumir, esta sexta-feira, o controlo da cidade ucraniana, ocupada quase desde o início da invasão do território, após a retirada do exército russo.
Relatos dos soldados ucranianos dão conta de várias infraestruturas destruídas, em particular a ponte Antonivskiy, que atravessava o rio Dnipro e era a única ligação ferroviária entra as duas margens, nas proximidades.
De acordo com o Kremlin, todos os militares afetos a Moscovo - cerca de 30 mil homens - foram reposicionados na margem esquerda do rio, bem como alguns dos civis.
"Não permitimos quaisquer perdas de pessoal, armas, equipamento militar ou material das tropas russas. Todos os civis que desejavam abandonar a margem direita da região de Kherson foram assistidos na retirada", afirmou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
O Kremlin nega ainda que tenha sofrido uma derrota com esta retirada e mantém que Kherson continua a fazer parte da Rússia.