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Voluntários juntam-se para ajudar a reconstruir a Ucrânia da agressão do Kremlin

Voluntários trabalham no restauro de uma habitação perto de Chernihiv, na Ucrânia
Voluntários trabalham no restauro de uma habitação perto de Chernihiv, na Ucrânia Direitos de autor  AP Photo/Evgeniy Maloletka
Direitos de autor AP Photo/Evgeniy Maloletka
De Euronews
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Grupos juntam-se pela Internet para acudir a quem ficou com as casas e as vidas destruídas pela agressão ordenada por Vladimir Putin

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Os ucranianos mantêm-se firmes na resistência e na resiliência perante a agressão do Kremlin. Não só no combate aos invasores, mas também já na reconstrução do que tem sido destruído no país, há muitos civis a meter mãos à obra.

Na região de Zaporíjia, como por todas as zonas por onde passaram tropas invasoras ou onde têm caído as bombas de Vladimir Putin, desde 24 de fevereiro, há habitações destruídas já a ser reconstruidas. Mesmo quem não tem experiência na construção, aprende e a ajuda é bem vinda por quem anseia pela recuperação da casa destruída.

Os restauros estão a ser efetuados por um grupo que se autodefine como um batalhão voluntário. São mãos amigas para ajudar quem precisa. A frente de reconstrução é tão vasta quanto a destruição provocada pelas tropas às ordens do Kremlin.

Em Kharkiv, por exemplo, no nordeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, acaba de ser reconstruido um edifício para satisfação dos residentes, receosos pela eventualidade de terem de passar todo o inverno fora de casa.

Valentyna Popovichuk, uma das residentes, mostra-se feliz porque "as canalizações do aquecimento estão instaladas". "Os tubos do gás, os acessos verticais, os esgotos, é tudo novo. Tínhamos ficado sem nada disto", lembra Valentyna, reportando-se aos estragos provocados pelas forças russas.

A reconstrução da Ucrânia prossegue um pouco por toda a parte por onde passaram os invasores ou onde têm caído as bombas de Putin.

Ajudar a reconstruir é também uma terapia para ajudar os ucranianos a manter viva a esperança na vitória contra o opressor e no regresso ao caminho da liberdade iniciado com a "revolução de maidan" de 2014, em Kiev, que concretizou a vontade dos ucranianos em virar costas ao fantasma soviético em prol de um futuro na União Europeia. O que Putin não perdoou.

Leve os anos que levar, essa reconstrução vai prosseguir e dar frutos, confiam os ucranianos.

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