Biden manda abater balão chinês sobre os EUA

Balão chinês avistado nos EUA sobre Kingstown, N.C, quando um avião passava por baixo
Balão chinês avistado nos EUA sobre Kingstown, N.C, quando um avião passava por baixo Direitos de autor Brian Branch/Brian Branch via AP
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Casa Branca tinha já acusado a China de estar a fazer espionagem através do aparelho.

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O presidente Joe Biden anunciou ter mandado abater o balão chinês que nos últimos dias sobrevoou os Estados Unidos da América (EUA). 

Tendo em conta a dimensão e velocidade a que o aparelho se movia, a Defesa norte-americana aguardou pelo momento em que o balão se deslocava sobre a água, para abatê-lo sem colocar qualquer vida em risco.  

Balão aumenta tensão diplomática entre EUA e China

Apesar de a China ter afirmado que o intruso não passava de um aparelho de investigação meteorológica empurrado “pelos ventos”, os EUA dizem que objeto se tratava de um balão de espionagem.

Na sequência do incidente, a Casa Branca tinha já adiado a visita oficial do secretário de Estado Antony Blinken à China

A viagem de Blinken, agendada para domingo e segunda-feira, tinha como objetivo amenizar as relações diplomáticas entre os dois países, recentemente abaladas por casos como o apoio dos EUA a Taiwan.

O secretário de Estado norte-americano acabou por ficar em terra, tendo classificado o incidente com “inaceitável e irresponsável” e acusado a China de “violação da soberania” e “do direito internacional”.

O ministério dos Negócios Estrangeiros da China já lamentou o incidente. Pequim alega que o balão entrou "de forma involuntária" em território norte-americano, sob o efeito de "ventos do oeste".

No entanto, o Pentágono afirma que há um segundo balão chinês no ar, desta vez sobre a América Latina.

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