Finlândia aprova entrada do país na NATO

Finlândia ratifica adesão à NATO
Finlândia ratifica adesão à NATO Direitos de autor HEIKKI SAUKKOMAA/Lehtikuva
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Os deputados aprovaram a lei que autoriza a entrada da Finlândia na Aliança Atlântica com 184 votos a favor e sete contra

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Com uma larga maioria, o Parlamento finlandês aprovou esta quarta-feira a entrada do país na NATO. O resultado da votação revelou o “sim” de 184 deputados, o “não” de sete e uma abstenção. A decisão, que coloca um ponto final a meio século de neutralidade forçada por Moscovo, e a três décadas de não-alinhamento militar, é uma consequência direta da invasão russa da Ucrânia.

Com as eleições previstas para 2 de abril, o governo da primeira-ministra Sanna Marin quis evitar qualquer vazio político para poder “saltar” para o comboio da NATO uma vez obtido o acordo de Ancara e Budapeste.

Isto inclui, se necessário, não esperar pela vizinha Suécia, que também é candidata desde o ano passado, mas está atualmente a enfrentar um bloqueio turco. Ao contrário do que acontece com a Suécia, Ancara vê favoravelmente a entrada da Finlândia.

A adoção da lei finlandesa não significa que Helsínquia entrará automaticamente na Aliança Atlântica depois da luz verde da Turquia e da Hungria. Mas poderá avançar muito rapidamente, após uma ratificação pelo presidente pró-NATO Sauli Niinistö e o envio dos documentos de ratificação para Washington.

Depois de terem sido suspensas pela Turquia devido a incidentes diplomáticos com a Suécia, as negociações entre os três países sobre a adesão à NATO deverão ser retomadas a 9 de março em Bruxelas.

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