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Irão confirma pena de morte de Habib Chaab e Suécia revolta-se com decisão "desumana"

Habib Chaab na primeira sessão de julgamento em Teerão, a 18 de janeiro de 2022
Habib Chaab na primeira sessão de julgamento em Teerão, a 18 de janeiro de 2022 Direitos de autor  MAJID AZAD / JAMEJAMONLINE / AFP
Direitos de autor MAJID AZAD / JAMEJAMONLINE / AFP
De Euronews
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O dissidente iraniano viveu 14 anos na Suécia e desapareceu em outubro de 2020 após uma viagem à Turquia, reaparecendo numa prisão em Teerão

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O Irão confirmou a pena de morte contra Habib Chaab, um dissidente iraniano com passaporte sueco detido desde outubro 2020 após ter ficado incontactável durante uma visita à Turquia.

Habib Chaab foi julgado em Teerão desde janeiro do ano passado e condenado à morte em dezembro pela Corte Suprema iraniana por corrupção, liderança de grupo rebelde e organização de diversas operações terroristas.

A Suécia considera a pena de morte desumana e irreversível e, tal como toda a União Europeia, condena a sua aplicação em quaisquer circunstâncias, disse Tobias Billstrom, ministro sueco dos Negócios Estrangeiros. O governo nórdico fracassou nas tentativas diplomáticas de reverter a sentença.

Habib Chaab é descrito pelas autoridades iranianas como líder do Movimento Árabe de Luta pela Libertação d'Ahvaz (ASMLA), considerado em Teerão uma organização terrorista.

Em novembro de 2020, a televisão iraniana difundiu um vídeo em que Habib Chaab se declarava responsável por um atentando mortal realizado em setembro de 2018 num desfile militar em Ahvaz, a capital do Cuzistão, uma das 31 províncias administrativas do Irão, e assumia trabalhar para os serviços secretos sauditas.

Na passada segunda-feira, o Irão já havia provocado uma vaga de indignação internacional após sentenciar à morte seis outros homens por associação ao ASMLA e de cumprirem ordens dos respetivos líderes, entre eles Habib Chaab.

Pelo menos 16 outras pessoas com passaportes ocidentais, incluindo seis francesas e a maioria com dupla nacionalidade, estão neste momento detidas no Irão.

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