Greve geral em França marcada pelo aumento da violência

Protestos em Paris
Protestos em Paris Direitos de autor Christophe Ena/AP
Direitos de autor Christophe Ena/AP
De  Anelise Borges
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O protesto desta terça-feira juntou cerca de 2 milhões de manifestantes, segundo os sindicatos, e 740 mil, segundo o ministério do Interior

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A tensão aumentou no centro de Paris. Os manifestantes queimaram caixotes do lixo e scooters e construíram barricadas para evitar a aproximação da polícia de choque, que usou gás lacrimogéneo para tentar dispersar os manifestantes.

Este foi o décimo dia de greve nacional e de manifestações contra o governo de Emmanuel Macron e contra a decisão de contornar o parlamento e levar a cabo a reforma do sistema de pensões, considerada inútil e injusta.

A polícia de choque deteve vários manifestantes e a presença de um número sem precedentes de agentes da polícia em Paris foi certamente sentida. Cerca de 13 mil agentes foram destacados por todo o país, mais de 5 mil só na capital francesa. Mas isso não ajudou a acalmar os ânimos. Muito pelo contrário. Os manifestantes dizem que vão continuar os protestos durante o tempo que for preciso, até que as suas vozes sejam ouvidas.

Muitos dizem que já não se trata apenas da reforma do sistema de pensões, mas sim da inflação, do elevado custo de vida, da inação climática e de uma série de políticas da administração de Emmanuel Macron. Esta vai ser uma situação muito difícil para a administração da presidência francesa. 

Uma nova greve geral está marcada para o dia 6 de abril.

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