Governo de Volodymyr Zelenskyy deu até esta quarta-feira para os clérigos abandonarem as instalações, que pertencem ao Estado ucraniano.
Os monges ortodoxos do principal mosteiro ortodoxo de Kiev recusam-se a sair das instalações, apesar de o contrato de arrendamento ter chegado ao fim. O governo ucraniano tinha dado até esta quarta-feira, 29 de março, para os clérigos abandonarem o local, sob suspeita de manterem laços com Moscovo.
O mosteiro esteve vinculado à Igreja Ortodoxa russa e tem um papel fundamental na história da ortodoxia ucraniana e russa. Mas a acusação é negada pelos resligiosos, que garantem ter cortado relações com o patriarcado russo, após a invasão da Ucrânia.
O mosteiro, um edifício do século XI com vista para o rio Dnipro e Património Mundial da Unesco, é propriedade do Estado ucraniano. A decisão do governo surgiu após uma comissão ter descoberto múltiplas violações do contrato de arrendamento.