Deportação de crianças ucranianas é "genocídio" para o Conselho da Europa

Creche de Kherson. Kiev denuncia deportação de, pelo menos, um milhar de crianças em oito meses de ocupação russa da região
Creche de Kherson. Kiev denuncia deportação de, pelo menos, um milhar de crianças em oito meses de ocupação russa da região Direitos de autor Bernat Armangue/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
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De  João Peseiro Monteiro
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Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa considera deslocações forçadas uma política de Estado.

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A Ucrânia acolheu com agrado a decisão da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa de considerar como genocídio a deportação de crianças ucranianas para a Rússia.

A resolução adotada na sequência de um relatório do deputado português Paulo Pisco pede à Rússia um regresso em segurança das crianças transferidas à força.

O presidente Volodimir Zelenskyy sublinhou que este reconhecimento por uma alta instância internacional iria ajudar o esforço global para conduzir à justiça os dirigentes russos e a sua “política genocida contra a Ucrânia”.

De acordo com o governo ucraniano, mais de 19 mil crianças foram deportadas, enquanto a Rússia afirma que transferiu as crianças para locais seguros, longe da frente de batalha.

Para a assembleia, as deportações foram “planeadas e organizadas de forma sistemática” enquanto política de Estado, com o objetivo de acabar com qualquer ligação das crianças à identidade ucraniana.

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