Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa considera deslocações forçadas uma política de Estado.
A Ucrânia acolheu com agrado a decisão da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa de considerar como genocídio a deportação de crianças ucranianas para a Rússia.
A resolução adotada na sequência de um relatório do deputado português Paulo Pisco pede à Rússia um regresso em segurança das crianças transferidas à força.
O presidente Volodimir Zelenskyy sublinhou que este reconhecimento por uma alta instância internacional iria ajudar o esforço global para conduzir à justiça os dirigentes russos e a sua “política genocida contra a Ucrânia”.
De acordo com o governo ucraniano, mais de 19 mil crianças foram deportadas, enquanto a Rússia afirma que transferiu as crianças para locais seguros, longe da frente de batalha.
Para a assembleia, as deportações foram “planeadas e organizadas de forma sistemática” enquanto política de Estado, com o objetivo de acabar com qualquer ligação das crianças à identidade ucraniana.